Clube Jovens Poetas
tens contigo um sonho. sei seguramente que o
tens, que esse sonho existe. para bem de ti,
vira o tempo a teu favor, repara no que a
maioria ignora, pequenas coisas,
mas constantemente coisas ou algo mais,
reforça a tua força fundamental,
persegue possibilidades de lés a lés,
e qualquer que seja a ambição,
o sonho, a sina, a sorte,
que te baste aquilo que for,
que te baste ser quem és.
Maria Manuel P. Reis
“As palavras são boas. As palavras são más. (…)”
AS PALAVRAS
As palavras são suaves como o algodão
Mas duras como rochas.
As palavras são boas.
As palavras são más.
As palavras são altas,
Gritam, riem-se, choram
As Palavras são GIGANTES.
As palavras são pequenas.
As palavras são mudas
Comunicam-se com gestos,
Letras ou dança.
As palavras são arte.
As palavras são um mundo
Real ou imaginário.
As palavras são nossas amigas
Fazem-nos chorar e rir e estarão
Sempre connosco.
DO BAÚ DOS TÍTULOS TROCADOS:
LÁGRIMAS DE ALEGRIA
Umas lágrimas geralmente
são de tristeza, frias e
sem rumo para ir, sem
saber para que lado seguir.
Mas às vezes há exceções,
podem ser extrema alegria
que qualquer um a ouviria,
e mesmo sem som têm o seu dom.
Quando uma lágrima de
alegria escorre pela nossa cara,
sentimo-nos como nunca, eu
sinto-me única.
Eu penso como evitá-la,
mas ela nunca falha,
está sempre lá,
nunca se atrasa,
não há nada que lhe valha.
Sofia Pinheiro, 7ºA
O FLOCO DE NEVE
O floco de neve anda
sempre a queimar
ele gira tanto que
começa a chorar.
Ele não sabe o que
sentir, ele não sabe
o que falar, talvez
ele só queira amar,
ou então odiar.
O floco é frio
mas lindo, é calado
mas animado, e tudo
o que ele faz é sentir
o que ele desconhece.
A neve o abraça
mas também o disfarça
a neve é o seu mundo,
o seu sonho.
Ele cai do céu como
uma pena, mas nunca
se chateia.
Laura Almeida, 7ºA
A PARTIR DE JOSÉ SARAMAGO:
AS PALAVRAS
As palavras são como reis, rainhas, príncipes e princesas e todo o mundo é o seu reino, as palavras são tão queridas como água num deserto, tão amadas como aquela paixão de verão, as palavras são tão conhecidas como o final de um filme que podemos ver, e ver, até decorarmos todas as falas. Dizê-las pode ser tão fácil como respirar, mas há sempre umas em que a sua facilidade de falar depende bastante de como, quem e às vezes até de quando as dizemos, aprendê-las é uma das coisas mais importantes e poderosas que algumas pessoas poderiam aprender, algumas palavras poderiam causar grandes estragos na cabeça de alguém. Enfim, para algumas pessoas, sem palavras significa sem batimentos no seu coração.
Sofia Pinheiro, 7ºA
AS PALAVRAS
Eu adoro observar o céu cheio de estrelas, o céu com nuvens, o céu limpo e o céu de palavras onde podemos voar e abraçar as palavras fofas, amorosas, apaixonadas, podemos brincar com as palavras brincalhonas, rir, correr, brincar, podemos chorar com as palavras tristes, depressivas, entre outras. O mundo das palavras é diverso, misterioso e sombrio, mas também incrível e maravilhoso.
Nós usamos as palavras para tudo, até neste texto sobre as palavras usando palavras, as palavras.
Laura Almeida, 7ºA
O LADO DOCE DA CHUVA
Diana Costa, 6ºD
POEMA BASEADO NA CANÇÃO VOAR, XUTOS & PONTAPÉS:
MEU SONHO É VOAR
TEXTO LIVRE
🐜 Formigas 🐜 Formiguinhas tão pequeninas Estas trabalham um montão! Sempre unidas e destemidas Elas têm de dar comida à sua mãe, a rainha linda que as criou! Elas pegam tudo! Dão melão, dão pão e algumas até feijão… Trabalham a andar e andar.. Elas nunca param, não! Apenas no inverno, param um pouco então… Nada de diversão! ou não? Formiguinhas se divertem? Elas têm de sobreviver! Elas são tão fofinhas… Não tenha medo não! Elas podem morder, mas pra quê ter medo? Nem dá para sentir, dependendo da espécie, só são medrosas e pequeninas! E os mosquitos?! Estes não dá pra aguentar, a noite inteira a atrapalhar e a picar e a coçar! Estes são insuportáveis Já as formiguinhas não… Se deres um pedacinho de comida, pra elas é gigante! Elas ficam tão felizes e nascem aos montes!🐜💖
Gabrielly Fortes, 6ºD
DO FRASCO DAS TERNURAS…
🎶 CANÇÃO SOBRE A FELICIDADE
🎶 Felicidade, você é tão “LINDA”
quando você chega o sol até “BRILHA”
quero você na minha vida, e na de todo mundo,
venha dançar comigo agora!!🎶
🎶Quando você chega, traz tantos sorrisos!!
Quando você chega todo mundo se alegra!
Abraços, beijinhos e amor.
venha aqui comigo por favor..!!🎶
🎶Felicidade, traz sorrisos e amor!
Felicidade, gratidão e diversão!!
Você é bem-vinda na minha
vida, e na de todo mundo…
é só bater na porta do meu coração!!..
traga todos a felicidade então..🎶
Gabrielly Fortes, 6ºD
UMA NOVA VERSÃO DE UM CONTO DE FADAS
Os contos de fadas são sempre a mesma coisa, uma princesa presa, até que um príncipe encantado chega num cavalo branco e salva uma princesa. Ou então há um problema no reino até que encontrem uma solução e vivem felizes para sempre. Exceto nesta história…
Era uma vez uma linda princesa que não sonhava com vestidos volumosos e cor-de-rosa, nem com a coleção completa e mais cara de chávenas de chá, nem em encontrar um príncipe que seria o “amor da sua vida”, para terem um enorme casamento e viverem felizes para sempre.
Ela sonhava ser uma guerreira, queria lutar pelo seu reino e protegê-lo. Desde muito nova, mais especificamente desde os nove anos, ela começou a treinar para que no futuro conseguisse proteger o seu reino, até que um dia, um reino vizinho decidiu revoltar-se contra o reino da princesa, conseguiu matar, expulsar, e até mesmo escravizar os que não morreram durante a guerra.
E é nesta nova e diferente versão de um conto de fadas, que no final não vivem felizes para sempre, nem ao menos vivem, pois uma pequena princesa chamada Ana, com apenas dez anos, não conseguia lutar contra um reino inteiro.
Sofia Pinheiro, 7ºA
MEDO
Ter medo
Medo de quê?
Ter medo de uma pessoa
Essa pessoa pode ser um familiar, um amigo, uma pessoa imaginária
da tua cabeça, da tua mente, da tua imaginação,
das tuas sete cabeças e mais além.
Eu tenho medo.
Medo tenho eu.
Eu tenho medo dela, mas preciso dela.
Eu odeio-a mas tenho medo de a perder.
Ela faz-me mal… mas também tenho medo de ela
nunca mais me fazer bem.
Eu falo que a odeio, mas não consigo odiá-la.
Por isso fujo, mas acabo sempre por voltar.
Laura Almeida, 7ºA
O MANUEL PERDEU UMA PALAVRA…
Um dia o Manuel acordou e sentiu-se estranho. Calçou as pantufas, vestiu o roupão e foi até à sua secretária, para escrever. Ele adorava escrever. Mas quando pegou na caneta e a pousou no seu caderno de histórias e poemas viu que não lhe saía nenhuma palavra. Primeiro olhou desconfiado para a caneta e pensou: “A caneta deve ter algum problema, se calhar ficou sem tinta“, e feito isto começou a abanar a caneta, para ver se a tinta saía. Mas depois apercebeu-se de que o problema não era da caneta, mas sim dele. Tinha perdido o seu dom de escrever. Ficou muito alarmado, nunca lhe tinha acontecido tal coisa, ainda por cima todos diziam que a sua escrita era incrível, o que diriam se vissem que perdera o seu dom.
Não, não e não, não podia acontecer!
Não conseguia viver sem a sua escrita. Para ele cada letra era um canteiro, cada frase era uma árvore, cada página era um prado verdejante e cada livro era mais uma aventura emocionante. Escrever era a sua vida e tirar-lhe isso era como tirar o chão dos pés de uma pessoa.
Ele estava muito triste, tinha perdido uma palavra… logo a palavra escrever…
Para ele, perder uma palavra era como perder uma história ou então uma vida. Mas logo se recompôs, após aquele momento tenebroso e difícil. Então o Manuel foi à procura da palavra e chamou a esta missão “A busca da palavra desaparecida” e pensou “Talvez até possa fazer disto uma história para escrever mais tarde, mas primeiro tenho de recuperar o meu dom”. Mas de nada lhe valia, já tinha procurado na horta do seu quintal, debaixo da cama, nas gavetas e nos armários de toda a casa, e não estava lá nada, não a conseguia encontrar. Desanimado, deixou-se cair na cama pensando que naquele momento nada o poderia consolar.
Mas então aconteceu algo esquisito. Deu por si a fechar os olhos e a sonhar, só a sonhar, só a sonhar, só a sonhar…
E com o quê ele sonhou? Perguntam vocês. Ele sonhou com um rapaz que perdeu o seu dom de compor músicas, como lhe tinha acontecido a ele. Mas então viu que o rapazinho tinha visto um pássaro bebé a cair do ninho e foi ajudá-lo. Ao ver o passarinho feliz com os seus pais e irmãos sentiu uma energia a subir-lhe pelo corpo e foi a correr até à sua secretária, onde compunha músicas. E então, de repente, sentiu as ideias e o seu dom regressarem-lhe e começou a escrever uma música sobre o acontecimento. E então nesse momento o Manuel acordou e foi a correr para a sua secretária fazer um poema sobre aquele sonho. Que era assim:
Não podes perder o que
Tens dentro de ti
Mesmo que penses que perdeste
Vai estar sempre aqui.
E aquilo que te
Serve de inspiração
Ficará guardado para
Sempre no teu coração.
E então o Manuel percebeu que adorava escrever e que isso fazia parte de si. Pensou “Agora já percebi! Eu só estava com dificuldade em escrever porque não tinha inspiração”.
E então meninas e meninos, se acharem que perderam alguma coisa, não a perderam!! Está dentro do vosso coração em busca de inspiração. Por isso, se perderem alguma coisa, façam como o Manuel. Um menino feliz e sonhador que adora escrever, que achou que tinha perdido uma palavra…
Rafaela Ferraz, 6º G
A TUA MEMÓRIA MAIS ANTIGA
A minha memória mais antiga é de quando era verão. A minha avó montava uma piscina, e eu ia para lá passar dois dias. A piscina tinha bichos mortos lá dentro, e eu ficava com medo de ir lá para dentro. Eu tinha cinco ou seis anos.
Bianca Dueholt, 5ºE
DIA MUNDIAL DA POESIA – 21 DE MARÇO
A BORBOLETA
Ontem eu vi uma
Hoje vi duas
Amanhã verei três
Mas nunca sabes quando as vês
Uma borboleta é tão linda
Com pintas ou não
É um animal único
Condiz com a união
É um animal tão suave
Quer aches sim, quer aches não,
Tem asas mais bonitas
Do que as de um gavião
Borboleta é como se chama
É um animal raro de encontrar
Tão linda que é a borboleta
Como mais a posso elogiar?
Lucas Lopes, 5ºC
O MAIOR DESAFIO QUE JÁ ULTRAPASSEI
Hoje venho contar
o maior desafio que
já ultrapassei
Um dia fui à rua
e passei por um ninho
muito lindo.
Eu pensava que era
Um ninho normal
Mas na verdade
Era de vespas asiáticas.
Eu liguei para toda a gente
e ninguém quis saber.
Eu pensei muito e decidi
tentar tirar aquele ninho dali.
“Vai ser o meu maior desafio”
pensei eu e disse também
“Vou conseguir ultrapassar”
E assim foi, ultrapassei o meu
desafio.
CONSEGUI!
Ema Gil, 5ºD
CONTO DE FADAS
Era uma vez
Duas ou três
Num vale diferente
Em que não havia gente
Só uma fada lá estava
Sozinha ela morava
Margarida era como se chamava
Um conto como outro qualquer
Uma fada qualquer
Num mundo qualquer
Chamado sonhar
Poderei não acreditar
Porém é só imaginar
Pois a fadinha consegue voar
Como uma borboleta planar
Um dia me perguntarei
Se a Margarida amigos encontrou
Ou se sozinha no vale está
Apenas a aproveitar
A magia de viver
Sonhar
Acreditar
E até mesmo de respirar
No início pensava
É só um sonho
Mais nada!
Até a magia acontecer
E eu ter a honra de
Margarida conhecer
Marina Simone, 5ºD
AMIGO IMAGINÁRIO – A SALVAR O MUNDO
Era uma vez dois amigos
que se chamavam Diogo
e Alexandre.
Eles foram ver as notícias
e depararam-se com
a televisão a dizer:
“Notícia de última hora,
só resta 50% de água
no planeta, e antigamente
era 70% de água.
O Diogo e o Alexandre
disseram assim:
NÃO!!!!
Eles começaram a dizer
que sem água não existíamos,
e foi assim que toda a gente
teve na água um amigo imaginário.
Diogo Vidal, 6ºB
MEMÓRIAS ANTIGAS
As minhas memórias
Mais bem guardadas
São aquelas
Que surgem do nada.
Um dia saem da minha cabeça
Aquelas de quando eu era muito pequena,
Outro dia saem da minha cabeça
Aquelas de quando eu me vestia de rena.
Sempre, sempre, sempre assim
Saem do nada tal como eu escrevi,
Às vezes é chato quando aparecem
Mas não tenho stress.
Por vezes eu penso
Será que eu me lembro??
Hmmm, nãã
Não sei mesmo!
Melânia Chapolyk, 6ºD
AMOR
Amor e paixão… Que borbulham no coração!
O amor dos abraços, o amor do olhar, o amor de se apaixonar…
O amor que bate na porta e quase enfarta o coração!
O amor das lambidas do teu cão. O amor dos beijinhos da tua mãe
O amor que ao fugir parte o teu coração, o amor de abraços quentinhos…
o amor tão lindo, amor!
O amor que traz sentimentos complexos… o amor sem explicação!
O amor que ao ser compartilhado cura o teu coração!
Como borboletas na barriga, pancadas no estômago!
O amor machuca… O amor cura… O amor faz tantas coisas!
O amor é complicado, o amor é inexplicável…
O AMOR É TANTA COISA…
Gabrielly Fortes, 6ºD
EXPLICAÇÃO DA CHUVA
Em um dia quente de verão
A chuva vem como uma bênção
Ela é aquela que refresca
E ao ver da janela a chuva lá fora
Posso imaginar mil coisas
E assim acabo por perder a hora
As gotas da chuva são delicadas
Mas com um poder imenso, parecem mágicas
Ao mesmo tempo ela leva consigo a tristeza,
As lágrimas se misturam com a leve garoa
E mesmo estando com os olhos cheios d’água,
É possível apreciar a sua beleza
Ela é um poder da natureza
E faz parte de um ciclo sem fim
A cada dia que passa ela muda,
Se renova de alguma forma, sim!
Pode ser granizo, neve, garoa ou chuva
Mas sempre está em constante mudança.
A chuva traz a certeza
Daquilo que queremos
Ela é sincera e cautelosa
Fico vendo a gravidade a agir
Porém, de alguma forma ela consegue escapar
Quando olho as poças vejo as gotas a respingar
Ela pode ser o que quiser
Se transformar em qualquer forma
Pode ser um copo ou um prato
Só depende do meio onde estiver
Ela é a dona do próprio nariz
Ela chove onde quer.
Rayssa Pereira, 8ºB
O LADO DOCE DA CHUVA II
A bela chuva
Tão pura quanto o ar
Um som tão melodioso quanto uma música
De amor
Uma obra de arte criada pela natureza
Ela molha cuidadosamente o meu corpo
E rega delicadamente as plantas
O som dela a bater nas poças é relaxante
As nuvens cinzentas no céu tão lindo
Obrigada, natureza!
Diana Costa, 6ºD
TEXTO BARRADO COM…
Uma vez peguei num texto de papel
e barrei-o com marmelada
de seguida pus queijo francês,
e ficou uma bela torrada
Uma vez peguei num texto de papel
e barrei-o com compota
de seguida pus fiambre de peru,
e ficou uma torrada janota
Uma vez peguei num texto de papel
e barrei-o com manteiga
de seguida pus chocolate,
e ficou uma torrada meiga
Uma vez peguei num texto de papel
e barrei-o com amor
de seguida pus alegria e magia,
e ficou mais um texto em flor.
Rafaela Ferraz, 6ºG
MENINA CABEÇA NA LUA
Ai , menina cabeça na lua
Menina cabeça na lua
Menina com a lua na cabeça
Menina sempre na rua
Sempre às avessas
No inverno
Se chovia
Lá ia a correr buscar o caderno
E o lápis, para uma poesia
No verão
Se havia sol
Lá ia a menina buscar
A caneta, que era o seu anzol
Todos os seus colegas a achavam
Um verdadeiro mistério
Um mapa sem norte nem sul
Só com uma história de génio
E sempre que pegava na
Caneta tinha uma ideia pronta
Só porque gostava de escrever
Diziam que ela era tonta
Mas a menina sem
se importar escrevia…
Escrevia… Sem nunca
Se fartar da história e da poesia
Sempre que falavam com ela
Ela nunca respondia porque tinha
A cabeça na lua e todos se riam
Mas ela já estava habituada
Era sempre a mesma novela.
Às vezes sem se aperceber
Dava um grito, um salto ou estremecia
Todos se afastavam
E ela ficava com a sua poesia
E se fazia algo embaraçoso
Ninguém se aproximava, nem olhar cauteloso
E depois todos diziam “Que estranha,
Deve ter comido uma aranha.”
Mas a menina segura de si
Seguia os sonhos e:
Falava sem se importar com os outros,
Sonhava sem se importar com os outros,
Escrevia e perseguia os sonhos.
E então a menina cabeça
na lua fez um poema
Sobre uma menina com a cabeça na lua
Que era um verdadeiro dilema!
Rafaela Ferraz, 6ºG
Uma História Com Um Amigo Imaginário
Em um mundo tão vasto e imenso
me sinto sozinho e cansado
então para passar o tempo
Eu imagino um amigo imaginário
porque sei que não irá me decepcionar
e também sei que não vai me abandonar
No fundo ele sou eu e de um jeito ou de outro
ele é meu amigo
e assim nunca mais me sentirei sozinho
Ele me entende
E me compreende
Ele é meu amigo e com ele me
Sinto contente
O que importa não é se ele existe,
se sim ou não,
O que importa é que ele é importante
Pra mim como um irmão.
Rayssa Pereira, 8ºB
O QUE É A LIBERDADE?
Quando tens liberdade,
Sentes que podes voar,
Como um pássaro sem numa gaiola estar,
Quando tens liberdade,
Podes sempre tudo contar.
Quando tens liberdade,
tudo podes dizer,
mas sem nenhuma mágoa trazer,
quando tens liberdade, todos os
poemas podes ler.
Quando tens liberdade,
Podes sempre ir brincar,
Mas apenas quando acabares de estudar,
Quando tens liberdade,
tens de ter maturidade.
Sofia Pinheiro, 7ºA
No âmbito do Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, celebrado a 23 de abril, os jovens poetas escreveram “TÍTULOS DE LIVROS MISTURADOS”:
DENTES E CHOCOLATES
Era uma vez dentes e chocolates. O siso estava a conversar com o canino e o canino disse que queria comer um chocolatito, e quando o siso ouviu falar em chocolate ficou cheio de fome, deliciado com o nome chocolate, e disse, eu também quero, mas como o canino era muito egoísta, disse Não, Não, Não e Não, o chocolate é só meu!, e o siso começou a chorar.
Bianca Dueholt, 5ºE
TODOS OS LUGARES NO CÉU
Era uma vez
Duas ou três
Num lugar diferente
Onde o vento sopra calmo
E a alegria suavemente
Imagino como será
Quando lá for viajar
Pelo céu planar
Como uma gaivota voar
Penso se lá há anjos
Ou se é uma ficção
Talvez seja uma lenda
Ou se calhar não
Gostaria de ter um mapa
Para no céu voar
Sem medo de perder a rota
Sem medo de lá chegar
Depois de muitos anos
Ao céu vou conhecer
Para a vontade de
saber como é lá viver.
Marina Simone, 5ºD
O BELO RAPAZ INVISÍVEL
O rapaz era invisível
E não lhe davam atenção
Ele gritava o que pedia
Mas era tal como um cão
Ele estava triste
E até chorou
E algo inacreditável
Até ele chegou
Era um génio da lâmpada
E já sabem o que acontece
E três desejos já vão
visível, bonito igual a um pavão
O menino desacreditou
Mas algo bom chegou
contente, bonito e real
Foi um milagre, pois visível se tornou.
Lucas Lopes, 5ºC
O CANTO DOS PÁSSAROS
Num certo dia, na incrível escola para pássaros, o passarinho que se sentava no fundo da sala, ouve uma música. Então pede à professora para ir à casa de banho, e a professora diz:
– Uau, tu sabes falar? Bom, é claro que podes ir!
– Obrigado.
Então o passarinho que se sentava lá atrás saiu do sofá, foi a correr a alta velocidade para a sala de música, e de repente vê a rapariga (pássaro), que falava sempre com ele, a cantar uma música muito bonita…
E eles dançaram, e o passarinho ganhou uma amiga para toda a vida.
Alexandre Timóteo, 6ºB
AS VANTAGENS DE VIVER NA ILHA DOS PÁSSAROS
Era uma vez um rapaz que vivia na ilha dos pássaros.
– Uau, isto é lindo, acordo com os pássaros a cantar e adormeço com os pássaros a cantar! – disse o rapaz.
Ele adorava viver ali.
Mas um dia, uma tragédia aconteceu, houve umas pessoas que pegaram em todos os pássaros e começaram a tentar vendê-los.
Um dia o rapaz descobriu e chamou toda a gente da ilha para tentar ajudar os pássaros.
– Vamos conseguir! – disse o rapaz.
E assim foi, conseguiram salvar os passarinhos.
E o rapaz voltou a acordar com os pássaros e a adormecer com os pássaros.
Ema Gil, 5ºD
DENTES DESCONHECIDOS
Como seriam os dentes,
se os pudéssemos imaginar?
Com que cores? Com que formas?
Será que poderiam cantar?
Seriam de que cor?
Azuis ou castanhos?
Teriam que gostos?
Ler ou fazer desenhos?
Teriam que formas?
Triângulos ou círculos?
Quem teriam no coração?
Amigos ou ídolos?
Como seriam os seus
amores verdadeiros?
Dentudos, fofos,
Brincalhões, mineiros?
Qual seria a sua
personalidade?
Honestos, bondosos,
inteligentes ou teriam originalidade?
Afinal são dentes desconhecidos,
e vão ficar assim.
Por agora teremos de utilizar a imaginação,
e esta não terá fim.
Rafaela Ferraz, 6ºG
O canto dos fantasmas esquecidos
O canto de um fantasma não é um canto assustador, verde e frio. Embora também não seja feliz, amarelo e descontraído, bem, talvez os dos fantasmas sim.
No entanto, o canto que estamos sempre a ouvir em casas abandonadas ou em parques de diversões que foram deixados para trás pela imaginação são os cantos dos esquecidos.
Cantos de horror e agonia, cantos de alguém que quer ser ouvido.
Ouvido por quem passa, por quem para e olha em volta com olhos de terror, por quem foge mesmo se os fantasmas cantem mais alto.
– Não vás – cantam eles – só quero ser ouvido… de verdade.
Porém, eles não voltam.
Porquê? Porquê criar uma árvore de palavras perdidas? Só queria cantar a minha história.
A minha história. Aquela que se for contada poderá salvar-me, poderá deixar-me descansar. Aquela que poderá salvar-me destes lugares desfeitos, desta casa, deste parque, deste baloiço, desta ilha debaixo do mar onde ninguém me pode ouvir.
No mundo em que vivo agora eu sou o rapaz ao fundo da sala. O rapaz com muitas histórias por contar, mas que é sempre abafado pelo medo que assombra as pessoas.
Nunca quis ser invisível, nunca achei que era uma vantagem.
Pelo contrário, ser invisível é um tormento que algures na linha do tempo, desejei ser.
O meu desejo tornou-se o meu castigo, o meu castigo eterno.
Canto deixando a minha voz desesperada e calma voar pelo mundo para ser encontrada por quem a quiser ouvir, sem ter de fugir.
Sarah Santos, 9ºC
BAUNILHA À CHUVA!
Ela é tão doce como baunilha, mas nunca como o chocolate, ela faz-me tão bem como baunilha, mas nunca como o morango, ela será sempre boa, mas nunca a melhor, ela fica boa com cobertura, e acompanhada, mas sozinha ela é descartada como a casca de uma banana, oca por dentro, ela até pode ser inteligente, nunca a mais bonita, nunca a melhor amiga, sempre uma opção, e quem vai querer a rapariga de olhos castanhos?
Quem vai abraçar a rapariga de cabelos castanhos?
Elas ficam sozinhas porque, afinal, baunilha sempre dançará sozinha na chuva, porque, segundo ela, mais vale só do que mal acompanhada.
Sofia Pinheiro, 7ºA
O RAPAZ À CHUVA
As minhas aulas tinham acabado. Estava agora em frente ao portão, debaixo de um toldo, para me abrigar da chuva, tinha-me esquecido de levar o guarda-chuva. Estava sozinha a tentar reunir a pouca coragem que tinha para correr para os autocarros na chuva, e tentar não me molhar. Reúno a pouca coragem que tenho e preparo-me para correr, quando de repente sinto uma mão no meu ombro e assusto-me ao ouvir uma voz estranhamente familiar
– Precisas de ajuda, anãzinha? – diz uma voz masculina atrás de mim. Jake, o meu melhor amigo, vindo diretamente de Inglaterra pelo correio.
– Já disse para parares de me chamar anã, eu não tenho culpa se tu és do tamanho de um poste! – disse, virando-me para trás, e empurrando-o, irritada.
– Sim, sim, não importa, mas queres ajuda ou não? É que eu tenho guarda-chuva e a paragem fica no caminho para a minha casa. – disse ele, tirando o guarda-chuva da mochila.
– Está bem, vamos. – disse ainda, irritada, mas feliz por não me molhar mais no caminho.
Ele bateu-me na cabeça e despenteou-me os cabelos, depois abriu o guarda-chuva e lá fomos nós debaixo do guarda-chuva a conversar.
Fim.
Diana Costa, 6ºD
APENAS UM ANO DE VOZES ANOITECIDAS
Foi apenas um ano, apenas um ano em que tive as vozes anoitecidas.
Chamei-as de vozes anoitecidas, pois só as tinha quando começava a anoitecer.
Até hoje não sei se as considero como as melhores ou as piores noites da minha vida.
Por um lado, elas eram a minha única companhia, somente elas conversavam comigo, mas ninguém falava comigo.
Nunca tive muita companhia, durante a minha infância ninguém gostava de brincar comigo, ninguém conversava comigo, ninguém queria fazer trabalhos de grupo comigo, olhavam para mim com um ar de julgamento.
E continuou assim até aos dias de hoje, já sou adulto, e até hoje ninguém quis conversar comigo por vontade própria. Hoje em dia já não me importo muito com isso, aprendi a viver sozinho, sem precisar de ninguém, até que as vozes anoitecidas apareceram.
Sempre que começava a anoitecer, elas apareciam e conversavam comigo.
De começo, eu tentava ignorá-las, em todos estes anos nunca conversei com ninguém, porque iria começar agora.
Mas ao longo do tempo desisti de resistir e comecei a conversar com as vozes anoitecidas, a sensação de finalmente ter alguém com quem conversar foi a melhor que já tive em toda a minha vida. Esperava sempre que anoitecesse para poder falar com elas.
Conhecia-as e elas conheceram-me, sabíamos tudo sobre ambos, não havia nada que não soubéssemos. O tempo passou rápido, até que passou um ano e elas nunca mais voltaram, foi horrível quando reparei que elas nunca mais iriam voltar.
Eu só queria que elas voltassem.
Isabela Rosu, 9ºC
Sobre livros e leituras…
AS MINHAS CASAS
Tenho um lar onde vivo com muita alegria e amor, onde vivo com as pessoas que são muito queridas para mim, o lar onde eu pertenço neste mundo imenso.
Nesta mesma casa consigo viajar para os meus outros lares. Os meus outros mundos. Mundos onde as outras pessoas veem tinta num papel imprimido várias vezes, eu vejo uma nova casa, uma nova amizade, um amor e uma família. A capa dura do meu barco e as suas folhas macias como as ondas permitem-me viajar para novos mundos de estrelas infinitas, de florestas pintadas de um verde escuro vivo. As palavras deixam-me tocar nelas, sentir o seu cheiro e calor. Deixam-me, para poder aventurar-me em naves no espaço ou em cavalos num castelo majestoso.
Porém, este mar de vozes, quando necessito, navega-me de volta para os mundos que já conheço. De volta para os braços dos meus amigos de longa data que me recebem com sorrisos e entusiasmo. Os amigos que se aventuraram comigo no passado, que se aventuram comigo no presente e que irão aventurar-se comigo no futuro.
Aventuras em terras que já conheço fazendo paragens no caminho naquela taberna onde servem as bebidas de sempre, nas casas dos meus familiares onde como a comida quente e amorosa e ouço as mesmas histórias das pessoas sábias como se fosse uma criança de novo.
Todas as vezes que pego no livro eu volto a ser essa criança que adorava ouvir histórias, de ouvir sobre mundos além do nosso, de poder saber que podia eu também criar um.
Crio mundos grandes e belos que esperam pacientemente para serem explorados. A minha criatividade escreve o mapa para as outras pessoas se libertarem e voarem em aventuras belas como o outono, doces como o abraço de quem amamos e quentes e acolhedoras como as nossas casas.
Os nossos lares físicos ou imaginários, estarão sempre lá para nós com uma porta aberta para podermos entrar e aventurar.
Sarah Santos, 9ºC
OS LIVROS
Os livros são para mim a fonte mais fiável de todo o universo. Os livros sempre me ajudaram em todos os momentos difíceis, quando não tinha nada para fazer, etc.
Por isso e muito mais, obrigado a quem os inventou.
Agora vou aos meus tipos de livros favoritos: gosto de livros de aventuras, de banda desenhada e de comédia.
Adoro livros! Fim.
Alexandre Timóteo, 6ºB
ENCANTOS
Quando abro um livro,
Pois não consigo esperar
Com mensagens tão importantes
Que no livro vamos encontrar
Quando abro um livro,
Já consigo imaginar
Uma história
Que não vai acabar
Quando abro um livro,
Parece que fico mais sensível
Vivo o que eles vivem, sinto o que
Eles sentem, a separação torna-se
Impossível
Quando abro um livro,
Já consigo imaginar a aventura que
Se avizinha
Tudo pode acontecer, tudo por sentir
Não paro de ler nenhuma linha
Quando abro um livro,
Com ele tenho conexão
Falo a sua língua, penso com ele
E ele compreende-me desde então
Quando abro um livro,
Ele ensina-me e consola-me
Sei sempre que posso contar com ele
E aí ele leva-me e enrola-me…
… nesse fantástico mundo que é um
Encanto, cheio de surpresas.
Quando abro um livro,
Bebo cada letra sua,
Encanto-me com as palavras,
Que me soam a verdade nua
Quando abro um livro,
É incrível de se ver,
Porque ao virar as páginas,
Com belas histórias mágicas,
Não vejo o tempo a passar,
E cada página que eu virar,
Há uma história que está quase a acabar…
… E sem entender,
Pois sem me aperceber,
O livro eu não quero fechar.
Rafaela Ferraz, 6ºG
O CANTO DE AQUILES
O canto de Aquiles foi o livro que mais me fez chorar, prendeu-me a si, não conseguia ficar nem cinco minutos sem o ler. Nunca amei tanto um livro.
A escrita era incrível, a história melhor ainda, nunca serei capaz de viver sem esse livro.
Sinceramente, eu não sei se conseguiria ou não viver sem livros, eu amo ler, mas ao mesmo tempo ler livros não é algo que eu faça muito facilmente. Mas sempre que estou a ler, esse momento passa-me paz, tranquilidade e felicidade.
O meu género de livros favorito é o romance, consigo esquecer tudo à minha volta quando estou a ler um romance. Os romances fazem-me pensar como seria ter uma história de amor como aquelas.
Também amo quando o romance é triste, não sei porquê, mas romances tristes são os meus favoritos. De alguma forma, às vezes também me trazem algum conforto.
Contudo, mesmo amando livros, não sei se gostaria de ser escritora no futuro.
Prefiro áreas que envolvam a matemática. O meu sonho é no futuro estudar medicina e gostaria muito de fazer engenharia biomédica.
Mesmo amando livros e a escrita, há coisas que eu amo ainda mais, e essas são a minha prioridade.
Isabela Rosu, 9ºC
LIVRO PARTI
Era uma vez um livro que gostava muito de festas. Ele era tão divertido!
Ele estava numa biblioteca muito rica, então todos os livros eram caros. Por isso, todos os adultos achavam que os livros caros eram melhores do que os livros baratos.
Mas só havia um livro barato, que se chamava Parti, porque ele gostava muito de festas. Mas todos os outros não gostavam dele, porque eles não gostavam de festas, e ele gostava.
Houve um dia em que um adolescente chamado Johnny roubou um livro, que era o Parti. Todos os outros livros, como não gostavam dele, não se preocuparam. Mas houve um livro que ficou preocupado e pediu socorro.
A dona da biblioteca ajudou a salvar o Parti.
Depois, o livro que o salvara e Parti foram para uma festa e ficaram melhores amigos.
Ema Gil, 5ºD
A professora Maria Manuel Reis desenhou uma menina.
Como se chama esta menina? Que nome lhe dás?
Que história é a sua?
THE HOPELESS ROMANTIC
O amor é um sentimento que arde como o fogo, é doce como o sol mas frio como o gelo. É um sentimento calmo como a lua, no entanto, agitado como um rio.
O amor é o sentimento favorito de Floribella. Floribella é uma menina bela como uma flor com uma alma alegre e um coração grande sempre pronto para ser amado.
Floribella adora todo o tipo de romances, dos clichês aos trágicos. Adora os filmes que se passam em Roma com uma princesa que vai numa aventura para se descobrir, mas acaba por encontrar o amor da sua vida ou livros em que a personagem principal com um vestido com flores corre de mãos dadas com alguém que conheceu no meio das montanhas. Floribella ama o amor, escreve sobre ele com uma caneta de desejos e com uma mente esperançosa. Floribella escreve sobre o amor com palavras doces, bonitas e cor de rosa. Todavia, às vezes, quando se sente menos esperançosa e zangada com o amor, canta sobre ele com palavras rudes, tristes e azuis.
Floribella ama tanto o amor, porque fica chateada com ele de tempos em tempos?
O amor é um sentimento quente e acolhedor, ainda assim, também pode magoar profundamente. Floribella chora sempre quando o amor separa o seu casal preferido num filme que ela já viu muitas e muitas vezes ou quando o amor mata o seu personagem preferido no livro que ela não conseguia largar. O amor também deixa Floribella a perguntar-se porquê todos à sua volta já encontraram alguém e ela ainda está à espera e à procura da sua pessoa especial. Por isso, Floribella escreve para o seu amigo zangada e desiludida com a sua situação.
Apesar disso, Floribella continua a adorar ver as pessoas à sua volta a viverem o amor, continua acordada até tarde para acabar o seu novo livro de romance, permanece no sofá com as suas pipocas na mão até o beijo romântico finalmente acontecer.
Floribella por mais que fique desiludida e triste com o amor, nunca deixou de acreditar que um dia irá encontrá-lo ou talvez já o tenha encontrado porque Floribella nunca deixou de amar o amor e o amor nunca deixou de amar Floribella.
Sarah Santos, 9ºC
A OLÍVIA
A Olívia é uma menina
que é muito bonita
e com uma saia roxa
com uma voz encantadora
Os chinelos são azuis
corações de todas as cores
que desenho tão bonito
foi a professora que o desenhou
A uma floresta ela foi
e ar puro respirou
sentiu-se tão confortável
que nisto desacreditou
Olívia é o nome da minha irmã
e eu gosto muito dela
às vezes é muito chata
mas ri-se como uma tagarela
Lucas Lopes, 5ºC
A RAPARIGA
E lá ia a rapariga a andar e a cantar pelas ruas de novo, ninguém sabia como ela se chamava, quantos anos tinha, de onde era. Só se sabia que ela tinha uma voz linda, um lindo cabelo, um vestido roxo com lindas flores e uns sapatinhos azuis.
Todos amaram a voz dela, todos os dias quando ela saía à rua, as pessoas ficavam felizes e já não havia ninguém de mau humor.
É como se a sua voz fizesse milagres.
Encontrei-me também encantado com a voz dela, a sua voz não saía da minha cabeça, todos os dias pensava na voz dela e no seu lindo cabelo encaracolado.
Passavam-se meses, meses a vê-la, meses a ouvir a voz dela, e foi depois de meses que me apercebi.
Eu estava completamente apaixonado por ela.
Isabela Rosu, 9ºC
ERA UMA VEZ UMA MENINA
Era uma vez uma menina
Chamada Margarida
Era apaixonada
Sempre pensando em nada,
E distraída
Era uma vez uma menina
De cabelos castanhos e
cacheados
Que amava flores
E sua vida era cheia de cores
E com diversos namorados
Era uma vez uma menina
Seu sorriso era deslumbrante
Linda de qualquer forma
Sempre a vejo à beira da orla
Seu coração é saltitante
Era uma vez uma menina
Seu cabelo me fascina
E com um olhar
De amor no ar
Dispersa como a neblina.
Rayssa Pereira, 8ºB
MANÉ
Esta é a história
de uma linda menina
chamada Maria Manuel,
mas para os amigos
chamava-se Mané
Num certo dia, a Mané
quando para a rua ia,
escola, ela passou por
uma, escola de pássaros,
e pensou, que estranho!
Depois viu um cão
muito, muito
GRANDE.
Então a Mané correu
na sua direção, abraçou-o,
e foram amigos e felizes
para sempre.
Alexandre Timóteo, 6ºB
O CAMPO DE FLORES
Olá, o meu nome é Ana Maria, estou a brincar com a minha amiga no parque, até que reparo num campo de flores ali perto, estranho, parece que está lá alguém, viro-me para a minha amiga e digo:
– Tu não achas lindo aquele campo de flores lá ao fundo?
– Sim, realmente lindo, queres ir lá? – perguntou ela, eu afirmei com um aceno de cabeça e fomos indo para lá.
Quando lá chegámos, encontrámos um rapaz a apanhar flores e a fazer um raminho, aproximei-me e perguntei:
– Desculpa, por que é que estás aqui sozinho?
– Estou a apanhar flores para a minha mãe, é o aniversário dela. – ele responde e sorri, não sei porquê, mas o coração dele fez o meu coração bater mais rápido.
Decidimos ficar ali a conversar, fizemos coroas de flores e divertimo-nos muito.
Eu sempre achei que isto poderia acontecer. Quando ele chegava perto de mim eu ficava nervosa e parecia que o tempo parava, quando ele olhava para mim era como se não conseguisse respirar.
Eu conhecia aquele sentimento, já tinha lido muito sobre isso, e é por isso que eu quero agradecer ao campo de flores por me apresentar o meu primeiro amor.
Diana Costa, 6ºD
HARMONIA, ENCONTRA…
Era uma vez uma
menina chamada Harmonia
Era doce, sensível e amena
estava coberta de alegria
Caracóis castanhos, recheados
de chocolate com amor,
Expressão serena e compassível
nela não existia nem um pingo de dor
Harmonia encontrava…
sensibilidade
nas pessoas
mais insensíveis
Harmonia encontrava…
generosidade
nas pessoas
mais egoístas
Harmonia encontrava…
humanidade
nas pessoas
mais perversas e irracionais
Harmonia encontrava…
amor e esperança
em tudo o que havia
no mundo…
… E ao ver o melhor nessas pessoas e animais,
um coração voava até ela, e contava-lhe uma história
com diferentes finais…
Rafaela Ferraz, 6ºG
NOTÍCIAS
Clube dos Jovens Poetas
O Clube dos Jovens Poetas iniciou os seus trabalhos no início deste ano letivo. Neste…